domingo, 8 de agosto de 2010

Karl Barth. Vida e Obra


Texto de minha aula sobre Karl Barth, ministrada neste domingo, 08/08/2010, na sala Timóteo, da Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo.



Introdução



Prosseguindo nossa série de estudos a respeito dos grandes pensadores da história do cristianismo, iremos abordar a vida e obra de um verdadeiro gigante não apenas da teologia protestante, mas de todo o universo cristão, o reformado suíço Karl Barth.

O trabalho deste teólogo evangélico influenciou praticamente todos os ramos do cristianismo, sendo Barth considerado pelo papa Pio XII o maior teólogo desde São Tomás de Aquino. Mesmo mantendo uma posição relativamente crítica diante do catolicismo romano, principalmente no início de sua vivência como teólogo, Barth encontrou ampla acolhida neste segmento cristão, deixando sua marca em teólogos católicos de renome, como o também suíço Hans Kung.

Dentro do protestantismo, seu ambiente natural, Barth foi responsável por uma renovação teológica capaz de atualizar a atuação da igreja sem que a mesma abrisse mão de suas doutrinas basilares. Desta forma, sempre direcionando nosso estudo para uma aplicação prática, iremos nos ater aos aspectos fundamentais de sua vida e teologia.

Vida e Obra

Karl Barth nasceu em 10 de maio de 1886 na cidade suíça de Basiléia. Sua família era tradicionalmente protestante, fazendo parte da Igreja Reformada, sendo seu pai professor de teologia. Segundo o autor batista Roger Olson, Barth, por ocasião de sua profissão de fé, com apenas dezesseis anos, decidiu enveredar pelo mundo dos estudos teológicos, visando o pastorado e o magistério. ( OLSON,p.593).

Iniciou seus estudos teológicos na própria Suíça, precisamente na cidade de Berna, prosseguindo em universidades alemãs de renome como Berlim, Marburg e Tubingen. Como grande maioria dos estudantes de teologia deste período, Barth foi educado dentro de um ambiente dominado pelo liberalismo teológico. De acordo com o teólogo católico italiano Battista Mondin, “seus professores foram os mestres mais célebres do último liberalismo teológico: Harnack, Gunkel, Schlatter e Hermann.” (MONDIN, p.36).

Sobre o liberalismo teológico, uma breve palavra. Este movimento, nascido no seio do protestantismo alemão entre os séculos dezoito e dezenove, não deve ser encarado como um destruidor deliberado da fé cristã, mas sim como uma legítima reação cristã diante de uma sociedade que experimentava um acentuado grau de secularização. Não obstante, sua grande falha residiu no fato de, justamente por buscar uma elevada acomodação com esta nova sociedade, abriu mão de pressupostos básicos da doutrina cristã. Não bastando, promoveu uma verdadeira deificação do ser humano. Sobre este último aspecto, Alister McCgrath, teólogo anglicano irlandês, fornece a seguinte característica:

O liberalismo inspirava-se na visão de uma humanidade que avançava em direção a novos estágios de progresso e prosperidade. A teoria da evolução deu uma nova vitalidade a essa crença, que foi nutrida pela robusta evidência do equilíbrio e do progresso cultural que se verificavam na Europa Ocidental, ao final do século XIX. A religião, cada vez mais, era vista como algo relacionado às necessidades espirituais da humanidade moderna, proporcionando-lhe um direcionamento ético.( McCgrath,p.139).

Este foi o ambiente histórico, filosófico, teológico e cultural do jovem Barth. Após concluir seus estudos, foi ordenado pastor pela Igreja Reformada Suíça, assumindo, primeiramente, uma paróquia de língua alemã em Genebra. Em 1911, foi designado como pastor na pequena comunidade de Safenwill, onde se envolveu com a situação social de seus paroquianos, ligando-se ao Partido Social Democrático e a vários sindicatos. Por sinal, a simpatia de Barth para com o socialismo democrático seria uma marca fundamental durante toda sua vida.

No inicio de seu pastorado em Safenwill, Barth iniciou um processo de ruptura com o liberalismo teológico que o havia formado. A esse respeito, vejamos o que nos afirma Battista Mondin :

Quando subiu ao púlpito, percebeu a inutilidade de todos os estudos histórico-críticos da vida de Cristo e do Evangelho. Aquilo que o povo lhe pedia era o anúncio da Palavra de Deus e não doutas dissertações sobre aquilo que pertencia à história e aquilo que pertencia à fé. Pedia-lhe, ademais, um anúncio correto, atual, que correspondesse aos problemas colocados pela industrialização, pela socialização, pela luta de classes, pela guerra. ( MONDIN. p, 37).

No entanto, o ponto máximo que promoveria o total rompimento do teólogo de Basiléia com o clássico liberalismo teológico, seria o comportamento de seus professores, amplamente ligados a esta corrente teológica, de apoio à política bélica alemã que resultaria na Primeira Grande Guerra Mundial em 1914. Desta forma, todo um processo de desilusão com o liberalismo teológico chegou a seu ápice.

Como fruto desta nova fase, publicou, em 1919, sua grande obra, considerada, por muitos, a principal peça teológica do século XX, o célebre Comentários aos Romanos. Neste livro, usando como base a conhecida epistola paulina, o reformado suíço refutou praticamente todas as premissas do liberalismo teológico, dando ênfase na distância existente entre Deus e o ser humano. A publicação deste comentário pode ser considerado o grande marco de uma nova escola teológica; a neo-ortodoxia ou teologia dialética.

Logo após a publicação do Comentário aos Romanos, Barth iniciou uma prestigiosa carreira como docente de teologia, exercendo esta função em importantes universidades alemãs como Gottingen, Munster e Bonn. Em Bonn, iniciou a produção de um verdadeiro compêndio de teologia sistemática. Sobre esta vasta obra, infelizmente inacabada, vejamos o que Roger Olson tem a dizer:

Enquanto ensinava em Bonn, começou o grande empreendimento da sua vida de compor um sistema completo de teologia baseado na Palavra de Deus com o título de Dogmática eclesiástica. Quando Barth morreu, em 1968, a obra estava inacabada, mas já consistia em treze grandes volumes. A intenção de Barth era compor uma teologia sistemática completamente livre de qualquer influência filosófica predominante, baseada exclusivamente na exegese da Palavra de Deus em Jesus Cristo, segundo o testemunho das Escrituras. ( OLSON.p,593 )

Nesta sua fase alemã, Barth acompanhou com apreensão o surgimento e ascensão do nazismo. Em 1933, quando Hitler finalmente obteve o poder pleno, foi uma das poucas vozes dentro da comunidade evangélica alemã a se opor de forma clara ao regime fascista germânico. Neste mesmo ano, em meio à euforia que tinha tomado conta de toda nação alemã, inclusive da igreja, iniciou a publicação de uma nova revista intitulada A Existência Teológica Hoje, onde denunciou, de forma clara, o caráter pagão e anticristão do regime hitlerista. A atuação de Karl Barth como opositor ao nacional-socialismo não ficou restrita a esta esfera. Juntamente com outros lideres evangélicos, destacou-se como mentor intelectual da famosa Declaração de Barmen, documento doutrinário aprovado pela Igreja Confessante, segmento que se opunha à crescente influência nazista dentro da Igreja Evangélica Alemã, formada por luteranos, reformados e unidos. Um dos parágrafos chocava-se claramente com o totalitarismo nazista: 8.23- Rejeitamos a falsa doutrina de que o Estado poderia ultrapassar a sua missão específica, tornando-se uma diretriz única e totalitária da existência humana, podendo também cumprir desta forma a missão confiada à igreja.

Obviamente, tal oposição não ficaria impune. Em 1935, Barth foi expulso da Alemanha, retornando para sua Suíça natal, exercendo o magistério teológico na Universidade de Basiléia. Neste período, continuou sua oposição firme ao nazismo, assim como apoiou inúmeras causas populares e progressistas, como a republicana durante a Guerra Civil Espanhola.
Continuaria a produzir teologia de altíssima qualidade até o ano de sua morte, em 1968.


TEOLOGIA


1-Deus, o “Totalmente Outro”.

Para Karl Barth, um dos grandes erros do liberalismo foi nivelar Deus ao conhecimento humano. Para ele, Deus seria o “totalmente outro”, aquele que só pode ser conhecido por sua própria revelação, no caso, Jesus Cristo. Qualquer pretensão humana, seja ela baseada no conhecimento natural, cientifico, filosófico e até mesmo religioso, não passa de mera idolatria humana. Desta forma, repudiou qualquer tipo de teologia natural durante quase toda vida. Esta postura foi sendo abrandada no decorrer dos tempos.

2 - Palavra de Deus

De acordo com o teólogo suíço, a Palavra de Deus é tão soberana e sublime, que não pode ficar restrita a um mero evento ou objeto, mesmo que esse objeto seja a própria Bíblia. Assim, a verdadeira Palavra de Deus é Jesus Cristo que se encontra constantemente com o ser humano. Desta forma, a Bíblia se torna palavra divina pelo fato de proporcionar este contato com a pessoa de Cristo. Notamos em Barth um retorno crucial a forma de interpretação bíblica praticada pelos reformadores, notadamente Lutero e Calvino. Não encontramos em Barth uma identificação da letra do texto bíblico como Palavra de Deus.

2- Eleição/ Predestinação

Como teólogo reformado, Karl Barth sustentava a doutrina da dupla predestinação. No entanto, realizou uma criativa e bíblica modificação. Segundo a ortodoxia reformada, Deus, em sua soberania, elegeu um determinado grupo de pessoas para a salvação e outro para a perdição.
Para Barth, este duplo decreto ocorria na pessoa de Jesus Cristo. Cristo, como filho de Deus, é o único eleito. No entanto, para que a humanidade não experimentasse em si mesma a condenação que lhe é devida, Jesus assumiu sobre si a rejeição diante de Deus. Desta forma, Jesus foi, ao mesmo tempo, eleito e rejeitado, consumando, através do momento de máxima rejeição por Deus, a crucificação, a salvação de toda criação.


POR : ANDRÉ TADEU DE OLIVEIRA

12 comentários:

  1. oi andre :D
    sou figura carimbada aqui e tenho duvida.

    "A Existência Teológica Hoje, onde denunciou, de forma clara, o caráter pagão e anticristão do regime hitlerista."

    não entendi o que ele entende por pagão. :S:S:S

    beijo

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  2. Notei, minha cara..fico feliz. Bem, posso falar a respeito disso até mesmo com um certo conhecimento, pois meu projeto de conclusão de curso tem como título : " A Influência Religiosa No Nascimento e na Consolidação do Nacional Socialismo Alemão".

    O paganismo nazista, para Barth, se resume em duas faces;

    1- A forte corrente realmente pagã, que desejava o retorno aos antigos cultos nórdicos ( Wottan e cia..), que considerava o cristianismo apenas mais uma invenção semita ( ao lado do judaísmo e marxismo ).

    2- O culto ao estado como um verdadeiro deus, já que o mesmo se julgava soberano em todos os aspectos da vida de um cidadão alemão. Neste ponto, Barth bateu pesado na própria igreja, acusando-a de culto ao uma verdadeira divindade pagã, no caso, o Reich alemão.

    Forte Abraço

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  3. André, a paz!

    Karl Barth é um dos meus teólogos preferidos. Recentemente tive lendo alguns livros do Joseph Ratzinger e vejo que o líder católico é fã do teólogo suíço. Pelo menos há muito citação de Barth.

    Abraços

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  4. "...Desta forma, Jesus foi, ao mesmo tempo, eleito e rejeitado, consumando, através do momento de máxima rejeição por Deus, a crucificação, a salvação de toda criação."

    Pela minha compreensão do que está na Bíblia,o parágrafo acima seria complementado com os acréscimos em maiúscula:
    "...Desta forma, Jesus foi, ao mesmo tempo, eleito e rejeitado, consumando, através do momento de máxima rejeição por Deus, a crucificação, a POSSIBILIDADE DE salvação de toda criação." CABENDO A ELA ACEITAR OU NÃO, À VISTA DE MT 16:24,25
    Abraços
    Aldo Cardoso
    EPJ

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  5. andre

    realmente barth foi um gigante. fiz um seminario com o gerson sobre ele, o que mais me impressionou foi a importancia que ele dava a pregação, a pregação devia se ater ao texto biblico, uma vez que esse texto era o registro da Palavra de Deus, Jesus Cristo, não era a Palavra, mas sim o registro dela. Por sua vez, a pregação como proclamação do registro, devia ser muito bem feita para evitar ao maximo as distorções. e hoje como temos distorcido as escrituras...rsss

    parabens pelo tópico!!!!!

    Abaixo deixou algumas citações do meu trabalho:

    “A pregação é a palavra de Deus pronunciada por ele mesmo” (Barth; 2003; p.15).

    “Para ser positiva, a pregação deve ser uma explicação da Escritura. Não tenho eu que falar sobre, senão de (ex), tirando da Escritura o que digo. Não tenho que dizer, senão repetir. Afim de que só Deus fale, nenhum tema, nenhum propósito tirado do meu próprio saber deve interferir”. (Barth; 2003; p.19).

    “Em primeiro lugar, ter confiança simplesmente nas Escrituras. Se o pregador ater-se ao texto e dar à sua explicação a forma de uma explicação, já é o suficiente. Se pensa que para a vida prática é necessário se acrescentar ainda logo a mais e que a Bíblia não diz tudo acerca da vida, então esta confiança é defeituosa”. (Barth; 2003; p.39).

    “Para fazer compreender o que se sucede de verdade, seria necessário dizer que a Bíblia se torna a Palavra de Deus. E quando chega a sê-lo, para nós, o é”. (Barth; 2003; p.42).

    BARTH, KARL. A proclamação do evangelho. 2. ed. tradução Daniel Sotelo e Daniel Costa. São Paulo: Novo Século, 2003. 68 p.

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  6. como assim, andre???

    "A Influência Religiosa No Nascimento e na Consolidação do Nacional Socialismo Alemão".

    meu! seu projeto é como o meu, que só tem titulo (mentira, o meu nem tem titulo ainda! ) ou ja esta escrito???

    me manda!! me manda!! adoraria ler. juro que não mostro pra ninguem (se vc quiser) ou posso falar dele no blog (se vc quiser). ou nenhum dos dois. mas , serio. ando numa pegada alemã (desde a copa) e to superinteressada. :D

    beijo e "vai a merddaaa, porra" (culpa sua. não vou esquecer isso tão cedo)

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  7. Rayssa.

    Que legal. Qual é o foco do seu projeto ? Então, deveria ter devorado os livros sobre o assunto no mês de julho, mas não foi possível. Agora, estou correndo nas leituras. Querendo Deus, acredito que vou começar a redação em setembro. Quando ele estiver pronto, terei o maior prazer em enviá-lo para você.

    Forte Abraço

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  8. meu projeto seria/é/vai ser sobre os ateus na epoca do Iluminismo. mas tá mais pra la do que pra ca. eu tenho imensa dificuldade em me manter focada, entende?

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  9. Olá André. Esta é já a segunda vez que tenho a alegria de ler um texto seu. É uma série então que você tem dado, sobre teologia do século XX? Eu o parabenizo de maneira muito sincera pelo esforço em compartilhar estes textos de maneira séria. A gente percebe que você o faz de modo apaixonado e desapaixonado a um só tempo...
    Quanto a Karl Barth: ler seu texto me fez meu tempo de estudante de graduação, quase 30 anos atrás quando, por minha própria conta, o Bosquejo de Dogmática de Barth em espanhol, e o Introdução à Teologia Evangélica, parece que sua última obra, considerada seu "canto de cisne", pequenina, mas extraordinária. Décadas depois vimos aparecer outros textos do teólogo da Basiléia em português. Alguns são tradução de segunda mão, isto é, foram traduzidos do alemão para o inglês, e depois do inglês para o português. Mas alguns foram traduzidos direto do alemão, o que sem dúvida, é melhor. Tive a oportunidade de conhecer dois orientandos de doutorado de Barth, hoje ambos octagenários mas muito bem de saúde e mais lúcidos que eu e você. Por coincidência (ou não?) ambos são estadunidenses, evangélicos e conservadores, mas estão longe de serem fundamentalistas: um é John Hesselink, que palestrou sobre Calvino ano passado no Mackenzie, por ocasião da comemoração dos 500 anos do nascimento de Calvino. A tese de doutorado de Hesselink foi sobre a teologia de Calvino. O outro é Juan Stam, que por levar a sério o princípio teológico e missiológico da encarnação, abriu mão da cidadania estadunidense e adotou a de Costa Rica, país de sua residência há décadas. Mudou até o nome, de "John" pra "Juan"... Ambos se referem da melhor maneira ao orientador que tiveram.
    Barth sem dúvida foi importante. Sua ênfase em Deus como o "totalmente outro" (Das andere), enfatizando a transcedência divina, cravou um punhal no coração do liberalismo teológico protestante alemão e seu antropocentrismo. Seu cristocentrismo é também admirável. Um de seus textos "menores" (com todo respeito, no sentido literal da palavra, não em importância) sobre discipulado, revela inegável influência de Dietrich Bonhoeffer, este sim o meu "teólogo do coração" (se me permite revelar minha preferência). Quanto à compreensão barthiana da doutrina da eleição, esta tem sido muito criticada, e a crítica central é quanto a uma falta de base bíblica para apresentar Cristo como "o eleito" de Deus. Mas enfim, ninguém é perfeito.
    Pois bem André, mais uma vez, parabéns por seu belo texto, enxuto, mas de leitura agradável, e excelente como introdução. Que venham outros sobre outros teólogos importantes do século XX, como Oscar Cullmann, Joachim Jeremias (você escreveu um sobre Bultmann, não pode deixar Cullmann e Jeremias de fora), o já citado Dietrich Bonhoeffer, além de pensadores como C. S. Lewis (se me permite a expressão, um "teólogo leigo"). Ah, não se esqueça dos latino-americanos, tanto o pessoal da Teologia da Libertação (como Juan Luis Segundo) como o pessoal da Teologia da Missão Integral (como Orlando Costas).
    Estou às suas ordens. Continue com este seu trabalho!
    Abraço fraternal,
    Carlos Caldas

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  10. Professor Caldas.

    Obrigado por suas palavras. Na verdade, as aulas postadas fazem parte do curso " Grandes Nomes da Espiritualidade Cristã", ministrado na sala Timóteo, que reúne jovens e novos membros da Catedral Evangélica de SP ( Primeira IPI). Nomes como Agostinho, Tomás de Aquino, Lutero, Calvino,
    os teólogos de Dorth, Zizendorff,Barth foram abordados. C.S.Lewis será visto no próximo domingo, onde tentarei mostar um " outro lado " do mesmo.
    Os textos que postei sobre Lutero, Calvino e Barth, foram, na verdade, os mesmos distribuídos para os alunos. Com certeza pretendo abordar os teólogos citados pelo querido, principalmente mulheres. Mas agora, em época de TGI, fica complicado.

    No mais, obrigado pelas ponderações.

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  11. André,boa tarde seria possível ter acesso ao seu trabalho de conclusão sobre barth, estou fazendo um trabalho sobres os teleólogos do seculo XX, e escolhi barth mas tenho pouco material, para analisar. muito bom seu trabalho.

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