ATEUS
"Se aplicarmos ao Novo Testamento, como nós devemos, a mesma sorte de critérios que devemos utilizar para outros escritos da antiguidade contendo material histórico, nós não podemos mais rejeitar a existência de Jesus sem o fazer o mesmo com um grande número de personagens pagãos cuja realidade de suas figuras históricas nunca é questionada. Certamente, existem todas aquelas discrepâncias entre um evangelho e outro. Mas nós não negamos que um evento aconteceu apenas porque alguns historiadores pagãos como, por exemplo, Livio e Polibio, o descreveram de maneiras diferentes. Que houve um rápido crescimento de lendas em volta de Jesus não pode ser negado, e isso aconteceu muito rápido. No entanto, também houve um rápido desenvolvimento de lendas em torno de figuras pagãs como Alexandre o Grande, ainda que ninguém o considere completamente mítico ou fictício. No fim das contas, os métodos críticos modernos não dão suporte a teoria do Cristo Mítico. E, de novo, mais uma vez, ela foi "refutada e rejeitada pelos estudiosos de primeira linha". Nos anos recentes "nenhum estudioso sério ousou levantar a tese da não historicidade de Jesus", ou muito pouco o fizeram, e mesmo assim não conseguiram ser bem-sucedidos frente a forte e abundante evidência contrária"
Michael Grant - Professor de História Antiga na Universidade de Edimburgo.
Milan Machovec - Filósofo marxista tcheco e professor da Karls Universitat-Praga.
" Depois do êxodo de Israel do Egito, de Javé de Israel, sobrevém agora um êxodo de Jó para longe de Javé; exatamente para onde ? Jesus imprime um avanço ao êxodo do homem. Ele não é o manso pregador da paciência, mas o messias escatológico que anuncia o Reino de Deus. Não um reino de Deus ético-espiritual, como o proposto pela interpretação teológica liberal, mas uma realidade histórica, terrena, política. O evangelho de Jesus é uma proclamação de liberdade e felicidade, que compreende a um tempo a salvação religiosa e política, o fim da miséria e o início da felicidade, o shalon profético. Mesmo a mensagem de Jesus, inclusive do amor aos inimigos, situa-se dentro da moldura de redenção escatológica. Em Jesus, a única pregação puramente social e moral é a que se empenha em agir em favor dos irmãos".
" Jesus é o reformador do judaísmo, não o fundador do cristianismo, que pressupõe a sua divinização, levada a cabo por Paulo. Jesus é o profeta e o messias que está no cerne da tradição bíblica".
Laszek Kolakowsky- Professor de filosofia na Universidade de Varsóvia .
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Lúcio Lombardo Radice - Matemático e Pedagogo italiano.
JUDEUS
"Na verdade, com excessão de um punhado de céticos inveterados, a maioria dos estudiosos de hoje parte para o extremo oposto e considera existência de Jesus tão garantida que não se dá ao trabalho de questionar o significado de historicidade ".
Geza Vermes - Professor da cadeira de Judaísmo Clássico na Universidade de Oxford .
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"Realmente, possuimos registros mais completos sobre a vida dos imperadores seus contemporâneos e de alguns poetas romanos. Entretanto a excessão do historiador judeu Flávio Josefo, e possivelmente de São Paulo, Jesus é o judeu, de épocas posteriores ao Antigo Testamento, sobre quem nós mais sabemos" .
David Flusser- Professor da Universidade Hebraica de Jerusalém, membro da Academia de Ciências de Israel e principal tradutor dos Manuscritos do Mar Morto do hebraico para o grego.
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" Minha relação pessoal de abertura fraterna a Jesus tornou-se sempre mais forte e mais pura, e hoje olho para ele com um olhar mais intenso e mais límpido do que nunca".
Martin Buber- Importante filósofo judeu do século XX .
FONTES
História da Filosofia- De Nietzsche à Escola de Frankfurt- Volume 6- Giovanni Reale e Dario Antiseri- Paulus .
Jesus- David Flusser - Perspectiva
Jesus de Nazaré- História e Interpretação- Rinaldo Fabri- Loyola
Jesus Para os Marxistas- Milan Machovec- Loyola
Blog AD CUMMULUS
OI André. Excelente essa pequena coletânea sobre o homem histórico Jesus que com certeza, veio antes do Deus-homem idealizado pelo cristianismo, muito embora eu não tenha nada contra este Jesus idealizado, visto ser ele um objeto de fé.
ResponderExcluirabraços
Eduardo, tudo bem ? Obrigado pelas palavras. Fiz questão de postar opiniões de ateus e judeus sobre Jesus, afinal é normal que um Cristão tenha uma idéia elevada sobre Jesus, seja o histórico ou o querigmático.
ResponderExcluirBom, o quem foi Jesus ? Um simples homem mortal, envolto do qual criaram muitas lendas, midrash, nada mais.E ainda por cima traiu o ideial messianico. Infelizmente tem milhões de pessoas inocentes e sem fundamentação histórica e crítica séria acreditando num semi-deus.
ResponderExcluirTodo estudioso sabe que Jesus não foi o Messias, os cristãos diz que os judeus esperavam um outro Messias. Ora bolas, que rolo, se a manifestação de Jesus era cumprir as promessas messianicas mesmo e naõ deu certo. Então, não podemos agora inventar que ele é o messias dos cristãos. Na verdade tudo não passa de um engodo. Esse papo de Espirito Santo sendo uma pessoa de Jesus é a maior furado, Deus se descobrando em doi ou três, em Jesus que absurdo, isto tudo cheira irracionalidade, superstição e mais coisa para gregos ver.
ResponderExcluirÉ muita esquisitisse mesmo.
A nossa fé não é basiada em palavras ou histórias furadas, mais em poder sobrenatural, EX;falar em linguas estranhas,espulsar demônios,curar enfermidades...ELE DISSE; TUDO QUE PEDIRES NO MEU NOME EU O FAREI, PARA QUE SAIBAIS QUE EU ESTOU NO PAI E O PAI ESTA EM MIM E EU EM VOIS. Isso não é só um fato é uma realidade. DUVIDA? VISITE-NOS.
ResponderExcluirCaro anonimo eu pensava que você tivesse mais fundamentação e estudo para tratar deste assunto. Além de inventarem um Deus-homem milagreiro em necessidade, inventaram também um padeiro, que multiplica pães a torto e a direito. Pelo jeito você não conhece nada de midrsh biblico.
ResponderExcluirOutra coisa, espulsar demonios e falar linguas,Mc e Mt não estão nos gregos originais, são acrescimos da comunidade cristã.... ora bolas que necessidade esquisita falar linguas estranhas, então não vamos estudar mais, risos.
Amigo, você está evolvido num engodo, acreditar m Deus-homem, é como acreditar nos deuses gregos do Olimpo.... vai buscar racionalidade e ética, e deixa pra essa fantasia escravista e religiosa, que enche bolso de padres pastores.